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O contrato de arrendamento é de Abril de 1975 ou seja vitalício, com uma renda de 52,00 EurosA história da freguesia de S. Sebastião começa a 14 de março de 1553 por uma «Carta de Desmembração e Separação e Nova Criação de Igrejas Matrizes», que foi dada pelo Arcebispo de Lisboa, D. Fernando, sendo composta por trezentos e sessenta e um fogos disseminados pelos lugares de Palhais e Fontaínhas e por diversas ruas situadas no recinto amuralhado medievo, entre o postigo do Ouvidor e a Porta da Vila.A divisão então realizada com a paróquia de Santa Maria passava mais a ocidente do que a linha divisória atual.A criação desta freguesia constitui a consagração do crescimento de Setúbal para Este da linha de muralhas e é subsequente à ordem real de abertura da Porta de S. Sebastião, em 1533, de modo a que melhor se servisse a população.O nome de Porta de S. Sebastião provém da Ermida de S. Sebastião, que existia defronte à nova porta, e que tinha sido fundada em 1490, no centro do atual Largo do Miradouro.Neste templo ficou instituída a paróquia que aí esteve até 1821, data em que foi mudada para a Igreja do Convento dos Grilos e em 1835 transitou para a Igreja do Convento de S. Domingos, entretanto extinto, onde ainda se encontra na atualidade.A primitiva Ermida de S. Sebastião que havia tido grandes remodelações no século XVII e remodelada no século XVIII, ficou muito abalada com o terramoto de 1755, não conseguindo, após esse fatídico acontecimento e apesar das obras feitas, escapar à ruína, vindo a ser demolida entre 1849 e 1857, por ordem da Câmara Municipal.Entre a segunda metade do século XVI e finais do século XVIII, a freguesia recebeu instituições religiosas de grande importância. O primeiro foi o Convento de S. Domingos, fundado entre 1564 e 1566, de que se mantém a igreja de estrutura quinhentista, reconstituída após 1755 e algumas das estruturas conventuais.O Colégio dos Jesuítas, que foi criado em 1655 e ampliado em 1703, e que se encostou ao lado exterior da muralha, levando ao entaipamento da Porta dos Apóstolos. Foi ocupado, depois da expulsão da Ordem dos Jesuítas, por Freiras Bernardas e adaptado a palácio burguês no século XIX.De 1565 data o Convento de Nossa Senhora da Boa-Hora, da Ordem de Santo Agostinho, edifício que depois da extinção das ordens religiosas foi ocupado pelo primeiro liceu municipal do País e onde se encontra atualmente o tribunal.Foi na casa n° 10-12 da Rua de S. Domingos, desta freguesia, que nasceu em 15 de setembro de 1765 o genial poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage.No final do século XIX foi construído o Bairro Baptista, que beneficiou da inauguração da via ferroviária que ligava Setúbal ao Barreiro e da Praça de Touros D. Carlos.O século XX trouxe à Cidade de Setúbal, mas muito marcadamente à freguesia de S. Sebastião, um enorme crescimento populacional a acompanhar o desenvolvimento da indústria conserveira que, nos anos vinte, surgem nos bairros da Monarquina e de S. Nicolau, que consolidam o crescimento para a zona ribeirinha. Com a Implantação da República, o nome da freguesia foi mudado para Bocage, em 1915, retomando o seu nome original com a queda do regime.A freguesia continua a crescer com a criação dos bairros da Conceição e Carmona, criados nos anos quarenta.A freguesia de S. Sebastião possui um importante património naval histórico, ressaltando os galeões, que vieram para o Sado cerca de 1890, a partir de Huelva. A razão da sua vinda relaciona-se, diretamente, com a indústria conserveira que gerava a necessidade de grandes quantidades de pescado. Visa fler Visa färre Apartamento T2 em bom estado de conservação, inserido no 2º e último andar de um prédio sem elevador
O contrato de arrendamento é de Abril de 1975 ou seja vitalício, com uma renda de 52,00 EurosA história da freguesia de S. Sebastião começa a 14 de março de 1553 por uma «Carta de Desmembração e Separação e Nova Criação de Igrejas Matrizes», que foi dada pelo Arcebispo de Lisboa, D. Fernando, sendo composta por trezentos e sessenta e um fogos disseminados pelos lugares de Palhais e Fontaínhas e por diversas ruas situadas no recinto amuralhado medievo, entre o postigo do Ouvidor e a Porta da Vila.A divisão então realizada com a paróquia de Santa Maria passava mais a ocidente do que a linha divisória atual.A criação desta freguesia constitui a consagração do crescimento de Setúbal para Este da linha de muralhas e é subsequente à ordem real de abertura da Porta de S. Sebastião, em 1533, de modo a que melhor se servisse a população.O nome de Porta de S. Sebastião provém da Ermida de S. Sebastião, que existia defronte à nova porta, e que tinha sido fundada em 1490, no centro do atual Largo do Miradouro.Neste templo ficou instituída a paróquia que aí esteve até 1821, data em que foi mudada para a Igreja do Convento dos Grilos e em 1835 transitou para a Igreja do Convento de S. Domingos, entretanto extinto, onde ainda se encontra na atualidade.A primitiva Ermida de S. Sebastião que havia tido grandes remodelações no século XVII e remodelada no século XVIII, ficou muito abalada com o terramoto de 1755, não conseguindo, após esse fatídico acontecimento e apesar das obras feitas, escapar à ruína, vindo a ser demolida entre 1849 e 1857, por ordem da Câmara Municipal.Entre a segunda metade do século XVI e finais do século XVIII, a freguesia recebeu instituições religiosas de grande importância. O primeiro foi o Convento de S. Domingos, fundado entre 1564 e 1566, de que se mantém a igreja de estrutura quinhentista, reconstituída após 1755 e algumas das estruturas conventuais.O Colégio dos Jesuítas, que foi criado em 1655 e ampliado em 1703, e que se encostou ao lado exterior da muralha, levando ao entaipamento da Porta dos Apóstolos. Foi ocupado, depois da expulsão da Ordem dos Jesuítas, por Freiras Bernardas e adaptado a palácio burguês no século XIX.De 1565 data o Convento de Nossa Senhora da Boa-Hora, da Ordem de Santo Agostinho, edifício que depois da extinção das ordens religiosas foi ocupado pelo primeiro liceu municipal do País e onde se encontra atualmente o tribunal.Foi na casa n° 10-12 da Rua de S. Domingos, desta freguesia, que nasceu em 15 de setembro de 1765 o genial poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage.No final do século XIX foi construído o Bairro Baptista, que beneficiou da inauguração da via ferroviária que ligava Setúbal ao Barreiro e da Praça de Touros D. Carlos.O século XX trouxe à Cidade de Setúbal, mas muito marcadamente à freguesia de S. Sebastião, um enorme crescimento populacional a acompanhar o desenvolvimento da indústria conserveira que, nos anos vinte, surgem nos bairros da Monarquina e de S. Nicolau, que consolidam o crescimento para a zona ribeirinha. Com a Implantação da República, o nome da freguesia foi mudado para Bocage, em 1915, retomando o seu nome original com a queda do regime.A freguesia continua a crescer com a criação dos bairros da Conceição e Carmona, criados nos anos quarenta.A freguesia de S. Sebastião possui um importante património naval histórico, ressaltando os galeões, que vieram para o Sado cerca de 1890, a partir de Huelva. A razão da sua vinda relaciona-se, diretamente, com a indústria conserveira que gerava a necessidade de grandes quantidades de pescado.